domingo, 30 de dezembro de 2012

Quem é vivo (quase) sempre aparece

Hora de espanar a poeira, dar uma varrida no chão, abrir as cortinas e tirar as teias dos cantos da parede.  Da última vez em que escrevi neste blog eu ainda tinha 23 anos, era solteira e Oscar Niemeyer estava vivo.

Pois é. Muitas coisas mudaram nestes quase cinco meses de ausência. A primeira - e mais óbvia - é que completei 24 anos de vida. A segunda é que me casei. A terceira, mas não menos importante, é que estou de mudança e não sabemos para onde.

Como já comentei neste blog (já, mesmo? não sei... são tantos blogs que me confundo...), tenho no fundo um espírito meio cigano que não me deixa ficar quieta em um lugar só. O "para sempre" me assusta e me dá vontade de mudar. Tenho medo da rotina.

Aí vocês me perguntam "Mas se você é assim, como é que foi se casar?". A isto eu me reservo o direito de dar uma risadinha tímida e dizer o clichê do "Estava escrito". Ou algum outro do tipo.

Mais novidades: em março ou abril, viajaremos - John e eu - para a China e, mais uma vez, para a África do Sul. A China é para que ele possa me apresentar para o resto da família - tios, tias, primos, avós. Já a África do Sul é para que ele possa visitar os pais, oras. Prevejo Diário de Bordo. Ou não, já que a internet na China é um bocado limitada.

Minha intenção é voltar em breve. Talvez fale um pouco sobre o casamento e a vida de casada, mas não prometo. Cansei de prometer o que acabo não cumprindo. Este foi, portanto, apenas um post para lembrar que estou, sim, viva e que o blog não está encerrado.